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Remédios, que cuidados devemos ter?

    A dose de remédio

    A quantidade de remédios varia conforme a doença e pode não ser a mesma indicada na bula. O médico deve informar qual é a indicada no caso e por quê. Exemplo: a bula recomenda 40 gotas a cada oito horas, mas o seu caso exige a metade.

    O horário de administração

    O médico deve instruir o paciente sobre o melhor horário para consumir o medicamento e explicar o por quê.

    Exemplo: perto das refeições alguns antibióticos não agem como deveriam. Já os anti-inflamatórios que afetam o sistema gastro-intestinal devem ser ingeridos com alimentos. Hormônios para tiroide devem ser utilizados em jejum.

    A interação com outros medicamentos

    Anote todos os remédios que costuma tomar (mesmo os ocasionais), para não esquecer de informar ao médico. O uso conjunto de certas substâncias pode potencializar ou atrapalhar a ação de outro remédio.

    Em caso de prescrição de medicamentos sedativos: ainda que o médico não pergunte, informe se trabalha com máquinas de risco ou com veículos. A prescrição de sedativos ou hipnóticos pode causar perda de concentração.

    Em caso de gravidez ou suspeita, esta deve ser avisada. Alguns medicamentos – como analgésicos, anestésicos e anti-depressivos, entre outros – podem causar má formação do feto.

    Relate seu histórico de doenças:

    O médico deve estar ciente de todas as doenças do paciente.

    Em caso de alergias:

    Informe se já teve reação alérgica ou suspeita, mesmo se causada pelo mais simples medicamento.

    Exija uma prescrição legível.

    Segundo o código de ética medica, uma receita escrita claramente é direito do paciente e obrigação do profissional.

    Entenda a indicação dos medicamentos:

    Alguns remédios, apesar de indicados para o tratamento de certas doenças, podem auxiliar em outras (caso do ácido acetil-salicílico, cuja prescrição clássica é a analgesia mas que também passou a ser receitado para “afinar” o sangue). Peça essa informação ao médico.

    Idosos não devem tomar muitos medicamentos:

    As pessoas idosas têm, em média, 3 a 5 doenças. Assim, tomam até 6 a 8 medicamentos diferentes. O médico deverá ter cuidado especial ao prescrever um novo medicamento, pois como já foi escrito acima, há uma grande probabilidade de correr interação, ou seja, mistura de medicamentos e isso causar efeitos colaterais sérios.

    Sempre pergunte ao médico se as misturas de vários remédios não podem estar causando algum dano ao idoso.

    Fonte: www.idosossolidarios.com.br