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Governo amplia em 129% bolsas de residência médica em áreas prioritárias

    O número total de bolsas financiadas pelo Ministério da Saúde passa de 1.258 para 2.881 em áreas estratégicas.

    Matéria/2013

    Entre as medidas do governo para expandir o atendimento na saúde em áreas prioritárias, está a ampliação do número de bolsas de residência médica financiadas pelo Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas (Pró-Residência). A oferta aumentou 129% em 2013, segundo o Ministério da Saúde.

    Para alinhar a formação de médicos especialistas às necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS), serão custeadas 1.623 novas bolsas de residência médica em 19 especialidades prioritárias, a serem cursadas.

    Assim, o número total de bolsas financiadas pelo Ministério da Saúde passa de 1.258 (2012) para 2.881 (2013). E a quantidade de bolsas de residência multiprofissional, que abrange as demais áreas da saúde, passou de 843 (2012) para 2.104 (2013).

    Serão aplicados R$ 82,7 milhões este ano, sendo R$ 46,4 milhões para as novas bolsas de residência médica e R$ 36,3 milhões para as de residência multiprofissional. O valor bruto da bolsa é R$ 2.861,79 mensais, sendo R$ 2.350 o valor repassado ao bolsista. A iniciativa será complementada com a formação de médicos que farão o acompanhamento dos residentes.

    Incentivos

    Desde o ano passado, os hospitais que expandirem as vagas de residência médica nas especialidades médicas prioritárias para o SUS terão apoio para ampliar sua infraestrutura.

    O investimento adicional na rede é de R$ 80 milhões – sendo R$ 20 milhões para obras, como reforma e estruturação de bibliotecas, salas de estudo e laboratórios, e também para a aquisição de material permanente.

    Os hospitais receberão ainda recursos mensais, estimados em um total de R$ 60 milhões, ao longo do ano de 2013, para a manutenção dos programas de residência e o pagamento dos médicos que irão orientar os residentes. “É preciso ter uma estrutura física e uma equipe de profissionais qualificados que permitam o bom funcionamento do programa de residência”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

    Saúde da Família

    Outro incentivo à expansão do quadro de residentes é a possibilidade das Equipes de Saúde da Família (ESF) inserirem o médico residente no sistema do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).

    Isso permite que os gestores recebam o recurso referente ao Piso da Atenção Básica Variável (PAB Variável), repassado pelo Ministério da Saúde.

    As equipes de médicos residentes terão prioridade para participar do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), iniciativa do Ministério da Saúde que concede incentivo financeiro a equipes que cumprem metas de qualidade determinadas. Além disso, o município terá preferência no Requalifica-SUS, programa destinado a melhorar a infraestrutura das UBS.

    Fonte: isaúde