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Entenda como evitar as cáries nas crianças

    A partir do surgimento dos primeiros dentinhos de leite, as crianças já passam a ficar vulneráveis ao aparecimento de cáries e de outras doenças, que podem comprometer não somente a saúde bucal, mas de todo o organismo.

    No entanto, a prevenção desse tipo de patologia é capaz de garantir a integridade das estruturas dentais que são tão essenciais para o processo alimentar, para a dicção, para uma respiração mais correta e para todo o processo de desenvolvimento infantil.

    Importância do combate às cáries na infância

    Muitas pessoas ainda acreditam em mitos populares que afirmam a imunidade dos dentes decíduos às ações bacterianas.

    Contudo, esse dado não somente não é verdadeiro, como ainda é capaz de deixar muitos pacientes vulneráveis a complicações sérias que acompanham a doença.

    A cárie é uma infecção bacteriana que atinge os tecidos dentários por meio da formação do biofilme dental e do tártaro. Assim, os microrganismos orais utilizam dos resquícios de alimentos e açúcares para produzir ácidos e corroer a camada protetora dos dentes.

    Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 30% da população com 1 a 3 anos de idade apresentam ao menos um dente cariado, mas a partir dos 5 anos, essa estimativa pode superar os 53%.

    Quando essa condição não é devidamente cuidada, a inflamação infiltra os tecidos mais profundos dos dentes, comprometendo a dentina, o canal radicular e a sustentação dental, exigindo a busca por uma extração de dente valor para as crianças.

    Isso porque, essa ocorrência pode provocar dores severas, dificuldade na mastigação, perda do apetite, dificuldade na concentração e aprendizado, alterações no padrão de sono e até a queda no rendimento escolar.

    Como evitar as cáries nas crianças

    Apesar de ser uma patologia extremamente comum em crianças de todas as idades, a cárie é um problema facilmente evitável. No entanto, para que isso seja possível é necessário que os pais e responsáveis se atentem a hábitos rotineiros que são cruciais, como:

    1. Visitas regulares ao odontopediatra

    As consultas com um dentista pediatra devem ser feitas com frequência, desde o nascimento dos primeiros dentes de leite.

    Isso porque, essas visitas ajudam o especialista a identificar o surgimento de problemas bucais de forma precoce, além de realizar uma limpeza profunda.

    Assim, por meio de consultas regulares em uma clínica odontológica infantil é possível evitar a formação da placa bacteriana e do tártaro, impedindo o desenvolvimento de inflamações e de doenças infecciosas, como a cárie e a gengivite.

    Através desse acompanhamento também é possível analisar o desenvolvimento das arcadas dentárias e dos ossos faciais. Deste modo, o odontopediatra pode recomendar o uso do aparelho dentário invisível caso note características, como:

    • Falta de espaço no céu da boca;
    • Apinhamento dentário;
    • Aparecimento de diastemas;
    • Crescimento desproporcional dos ossos mandibulares;
    • Falta do alinhamento dental;
    • Encaixe inadequado da mordida, entre outros.
    1. Escovação adequada

    A limpeza adequada da cavidade oral é a melhor forma de evitar o surgimento de praticamente todas as enfermidades que acometem a região. No entanto, é preciso que esse cuidado seja feito corretamente.

    Assim, as crianças devem realizar a escovação dos dentes e da língua, cerca de 30 minutos após cada uma das refeições. Contudo, nos bebês essa frequência pode variar de acordo com o tipo de amamentação, por isso é necessário consultar um especialista.

    É muito importante que a escovação seja suave e que a escova esteja posicionada em um ângulo de 45 graus em relação ao tecido gengival.

    O uso diário do fio dental também é crucial, sendo que esta etapa pode ser iniciada a partir do surgimento dos primeiros dentinhos.

    Como as crianças não podem recorrer ao implante dentário carga imediata, é fundamental transformar essas etapas em uma rotina. Afinal, a negligência com a limpeza bucal pode culminar em complicações que provocam a perda dentária.

    1. Alimentação balanceada

    A alimentação é muito importante para o fortalecimento das estruturas dentais e para a reposição das vitaminas e minerais necessários para a formação do esmalte dentário.

    Além disso, a ingestão de frutas, verduras e hortaliças melhora o sistema imunológico e auxilia no combate aos microrganismos nocivos, causadores de cáries e outras patologias bucais.

    Em contrapartida, o consumo exagerado de doces, açúcares e alimentos ricos em amidos, propicia a produção de ácidos que corroem os dentes e deixam as arcadas dentárias mais vulneráveis.

    O consumo em excesso de fast food também pode impactar na troca dos dentes de leite para os dentes permanentes, causando a falta da esfoliação dental e, consequentemente, o surgimento de possíveis problemas na formação estrutural.

    1. Uso de materiais de higiene adequados

    As rotinas de higienização bucal podem ser bastante desconfortáveis para as crianças, por isso é muito importante se certificar de que os materiais utilizados na escovação sejam apropriados para cada idade.

    Por exemplo, escovas com cerdas muito rígidas ou com uma cabeça muito grande, podem tornar o processo incômodo, especialmente quando acabam de nascer os primeiros dentes. Assim, é possível encontrar uma classificação etária na embalagem de cada escova.

    Esses materiais também precisam ser apropriados para o cuidado dos acessórios ortodônticos, afinal uma boa higienização pode influenciar no custo do aparelho transparente preço e na remoção adequada das bactérias presentes no dispositivo.

    Conteúdo originalmente desenvolvido pela equipe do blog Qualivida Online, site no qual é possível encontrar diversas informações e conteúdos sobre os cuidados com a saúde física e mental.